Nome comum: Bambu

Bambusa albolineata L.C.Chia

Nome científico publicado pela 1ª vez em:

Guihaia 8: 121 (1988)

Região Geográfica de Origem

Origem: Ásia

Estado de Conservação

Não aplicável

Sobre o táxon

Os bambus surgem como um dos elementos exóticos e românticos de uso recorrente nos jardins oitocentistas dos Açores. No entanto esta espécie raramente cultivada na Europa pode ser observada no Jardim do Campus Universitário. À semelhança de outras espécies de bambu esta
também é utilizada noutras regiões para o fabrico de entrançados.

Descrição

Erva vivaz e cespitosa, de colmos lenhosos,
erectos (6 a 8 m de altura e 3,5 a 5,5 cm ) e
pendentes nos ápices. Entrenós cilíndricos (40-
98 cm longos). Folhas dos colmos com bainhas
coriáceas, verde riscadas de claro na base do
colmo, depois castanhas e decíduas, com pêlos
castanhos, auriculas desiguais e marginalmente
setosas, lígula dentada ou ciliolada auriculadas
(1-1,5 mm de comprimento), limbos
estreitamente ovados a triangulares, mais
estreita que a bainha, erecta e acuminada. As
ramificações nos nós suportam a folhagem
do bambu com limbos lineares (7-14 cm x 0,9-
2,2 cm) assemelham-se a curtos pecíolos, as
ligações dos limbos às suas bainhas. Espiguetas
de flores em fascículos nos nós dos ramos da panícula. Os frutos são cariposes.

Referências

IPNI (2023). International Plant Names Index. The Royal Botanic Gardens, Kew, Harvard University Herbaria & Libraries and Australian National Herbarium. http://www.ipni.org.

Pereira, M.J.; Vieira, V.; Furtado, D. (eds.) (2010). O Jardim Romântico da Universidade dos Açores, ed. 1. Universidade dos Açores, Ponta Delgada, 45 pp.

POWO (2023). Plants of the World Online. The Royal Botanic Gardens, Kew.  http://www.plantsoftheworldonline.org/

WFO (2023). World Flora Online. http://www.worldfloraonline.org.