Publicação
Gard. Dict., ed. 8.: n.° 5 (1768)
Região Geográfica de Origem
Origem: América do Sul
Estado de Conservação
Pouco preocupante (IUCN)
Sobre Espécie
A anoneira foi uma das plantas subtropicais introduzidas que melhor se adaptou ao clima dos Açores, numa perspectiva de diversificação e valorização dos produtos agrícolas de qualidade produzidos na região Açores, o Governo Regional através da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas tem promovido acções de divulgação sobre a poda e sistemas de condução na cultura da anoneira. Apesar das anoneiras dos Açores produzirem frutos de elevada qualidade, este fruto tem sido produzido sobretudo para consumo local devido à vulnerabilidade do fruto ao transporte. Este produto regional de grande qualidade tem sido claramente desaproveitado pela restauração e hotelaria locais
Descrição
Árvore com 5 9 m de altura, de copa baixa, densa, arredondada e folha brevemente caduca a semi-caduca. Folhas alternas e ovadas a elípticas com 10 a 25 cm de comprimento. As flores hermafroditas e aromáticas, com ca de 2,5 cm de comprimento apresentam-se solitárias ou reunidas em pequenos grupos de 2 a 4. O fruto, a anona ou coração-negro, pode ser cordiforme, cónico ou irregular (10-20 x 10 cm), com a epiderme reticulada lisa ou com pequenas protuberâncias, de cor verde clara. A polpa é branca, cremosa, sumarenta e as sementes são negras, brilhantes e numerosas (ca 1,5 cm).
Referências
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Pereira, M.J.; Vieira, V.; Furtado, D. (eds.) (2010). O Jardim Romântico da Universidade dos Açores, ed. 1. Universidade dos Açores, Ponta Delgada, 52 pp.
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